Tal como prometi aqui está o relato do fim-de-semana. No sábado a 1ª paragem com direito a passeio a pé foi na Guarda: o frio era mesmo de fazer bater o dente (estavam 7º, mas meia dúzia de km antes estavam 14ºC) e ainda por cima estava a chover. Mesmo assim a cidade estava animada, porque havia uma prova de downtown mesmo em frente à Sé. Depois o almoço foi em Trancoso, um dos locais que vou ter mesmo de saber explicar.Para ser muito honesta, a cidade não é exactamente o que eu esperava: a primeira parte que encontramos é a área moderna, o que contrasta com o que se espera encontrar e depois a área muralhada (isto é, o centro histórico) está aberto ao trânsito e apesar de ser sábado o número de visitantes era bastante reduzido.
Sendo uma área muralhada eu imaginava que fosse parecida com locais como Monsaraz ou Marvão onde se passeia sossegadamente e quase sem carros; depois as igrejas estavam todas fechadas (uma senhora acabou por me explicar que não estavam fechadas à chave, tínhamos de rodar os puxadores, mas obviamente os turistas não adivinham que uma das portas laterais está aberta); para finalizar em beleza quando se chegava ao castelo este estava também fechado (este estava mesmo fechado!!) e tinha um papel a dizer que estava fechado para obras mas nem sequer tem uma data para suposta abertura!
Afinal o que é que esta aldeia histórica tem para oferecer ao visitante? Só se for uma “sardinha doce” que poderá comprar nas pastelarias locais: dizem que estes doces são muito bons, mas eu não estava muito bem disposta e não pude atestar isso…De qualquer forma aqui ficam fotos do castelo e da estátua de Bandarra, o famoso sapateiro de Trancoso que profetizava a chegada de um salvador numa manhã de nevoeiro.
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